IMPOLIDEZ DIGITAL

→ 🔗 OLIVEIRA, Ana Larissa Adorno Marciotto; MIRANDA, Monique. The impoliteness metadiscourse about a public apology. Pragmatics: Quarterly Publication of the International Pragmatics Association (IPrA), [S. l.], v. 0, 5 jun. 2025. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.5285717

​

💭O artigo analisa a reação de usuários no X/Twitter à retratação pública feita por Nelson Piquet após ele ter usado o termo “neguinho/nigger” para se referir a Lewis Hamilton., identificando processos de “shaming” online destinados a expor Piquet por seu comportamento e evidenciando como o discurso público e a metadiscursividade de impolidez se manifestam em redes sociais.

​​​

​

​​​→ 🔗 OLIVEIRA, A. L. A. M; Reciprocity and epistemicity on screen-based interactions: the case of MOOCs. PRAGMATICS AND SOCIETY, v. 1, p. 21-21, 2025. Disponível em: https://www.jbe-platform.com/content/journals/10.1075/ps.23143.oli. 

​

💭O artigo investiga como a reciprocidade (im)polida influencia a troca de conhecimento em interações online. A análise de respostas de alunos em um MOOC mostra que a reciprocidade epistêmica orienta a negociação de agência em disputas e que a criação de novo conteúdo favorece tanto a troca de saberes quanto a aceitação social em comunidades virtuais.

​​

​

→ 🔗 OLIVEIRA, Ana Larissa Adorno Marciotto. Twitter impoliteness metadiscourse and the political domain. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 64, e025023, 2025. Disponível em: https://doi.org/10.1590/01031813v64120258673828.

​

💭 O estudo analisa reações no Twitter a xingamentos feitos por líderes políticos (ex-presidentes Biden e Duterte) e identifica a legitimação de comportamentos impolidos como formas de contra-impolidez. As respostas dos usuários, marcadas por insultos, provocações e humor, sugerem uma possível normalização da linguagem ofensiva na esfera política online.

​​​

​

​​​→ 🔗 OLIVEIRA, A. L. A. M; MIRANDA, M. V; DRINÓCZI, T; CUNHA, G. X. As novas fronteiras do dizível: a linguagem impolida contra figuras femininas das esferas política e judiciária. TEXTO LIVRE, v. 18, p. e5811, 2025. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1983-3652.2025.58111.

​

💭 O artigo analisa a impolidez digital contra figuras políticas e jurídicas brasileiras. Com base em três casos (deputadas Sâmia Bomfim e Erika Hilton e a juíza Cármen Lúcia), mostra-se que ofensas de gênero no ambiente online reforçam ciclos de ataque e fragilizam o debate público, contribuindo para a erosão discursiva da democracia.

​

​

​​​→ 🔗 OLIVEIRA, A. L. A. M.; MIRANDA, M. V. Metadiscurso de impolidez como recurso analítico. Revista de Estudos da Linguagem, v. 32, p. 479-498, 2024. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/relin/article/view/56121. 

​

💭 Este artigo analisa as reações dos usuários ao comportamento verbal dos candidatos no debate presidencial brasileiro de 10/28/22, caracterizando-as como metadiscursos de impolidez. Os dados, extraídos das hashtags mais frequentes, mostram que os usuários avaliaram negativamente os candidatos e responderam com impolidez. O estudo também sugere que houve tentativas de envergonhar publicamente figuras políticas e outras, indicando a normalização da linguagem impolida, com palavrões e afirmações negativas, típicas do meio digital.

​​

​

→ 🔗 OLIVEIRA, Ana Larissa Adorno Marciotto; CUNHA, Gustavo Ximenes. Relações epistêmicas e impolidez linguística em comentários do Twitter/X sobre um debate presidencial. Linguagem Em (Dis)curso (Online), v. 24, p. e-1982-4017-24-, 2024. DOI:  https://doi.org/10.1590/1982-4017-24-30

​

💭 Este artigo analisa as reações dos usuários do Twitter/X ao debate presidencial de 2022 transmitido pela TV Globo, combinando o Princípio da Reciprocidade Epistêmica (PRE) com estudos sobre dimensão epistêmica na Análise da Conversa. A pesquisa, baseada em 2.522 tweets únicos com hashtags, revela que as perguntas desafiadoras reorientaram o tópico da interação e expressaram posturas avaliativas. Os usuários defenderam seu território epistêmico com impolidez, e recursos do Twitter/X, como hashtags, ajudaram a sancionar a natureza transacional do debate.

​​

​

→  🔗 OLIVEIRA, A. L. A. M; CUNHA, G. X; MIRANDA, M. V. A categorização referencial como recurso de impolidez no Twitter/X. Revista do GELNE, v. 6, p. p. e36464, 2024. DOI: https://doi.org/10.21680/1517-7874.2024v26n2ID36464

​

💭 Este estudo analisa o papel da categorização referencial como recurso de impolidez linguística no Twitter/X. A referenciação é vista como um processo sociocognitivo que contribui para a construção pública de versões do mundo, passíveis de disputa entre interlocutores. Focando em insultos direcionados a figuras políticas no contexto do segundo turno das eleições brasileiras de 2022, o estudo identificou quatro categorias principais de expressões usadas nos ataques: A) epítetos relacionados a personagens históricos ou da mídia; B) criação de termos inovadores; C) insultos à honestidade e moral de candidatos ou apoiadores; D) insultos ao equilíbrio psicológico dos candidatos no debate.

​

​

→ 🔗 OLIVEIRA, ANA LARISSA; DRINÓCZI, TÍMEA; MIRANDA, MONIQUE. Far-right discourse in Brazil. Journal of Language and Politics, v. 1, p. N 1569-9862, 2024. DOI: http://dx.doi.org/10.1075/jlp.23120.oli

​

💭 O estudo analisa hashtags e posts usados como respostas ao perfil do Supremo Tribunal Federal no Twitter/X entre outubro de 2021 e outubro de 2022. A pesquisa revelou que 94,9% das hashtags empregaram linguagem impolida, frequentemente combinada com mentiras e manipulação, para atacar o judiciário, difamar opositores e atrair seguidores. A análise confirma que ataques verbais online ao STF foram uma prática comum, especialmente entre líderes de extrema-direita.​